O desenvolvimento tecnológico, aliado ao conhecimento e treinamento profissional na cirurgia minimamente invasiva, tem possibilitado aos cirurgiões uma melhor compreensão do funcionamento dos órgãos, diagnóstico e tratamento de doenças; orientando condutas e aumentando a eficácia e segurança dos tratamentos cirúrgicos.

A cirurgia minimamente invasiva tem como objetivo a máxima preservação da anatomia com a mínima agressão ao organismo, mas suficiente para realização da cirurgia proposta, respeitando os princípios da cirurgia convencional com muita segurança.

A laparoscopia ou video laparoscopia consiste em realizar cirurgias nas cavidades pélvicas ou abdominais através de pequenos cortes que variam entre 5 e 15 mm, no qual o cirurgião é capaz de inserir uma micro câmara, pinças e instrumentais para realização da cirurgia. As principais cirurgias ginecológicas laparoscópicas realizadas atualmente são: a retirada do útero ou miomas uterinos, tratamento da endometriose, recanalização das tubas uterinas, correção de malformações uterinas, tratamento de tumores no útero, trompas ou ovários (benignos ou malignos), ressecção de segmento do intestino etc. Devido ao tamanho reduzido dos cortes, a recuperação após a cirurgia é mais rápida que na cirurgia convencional, bem como o tempo de permanência no hospital e retorno às atividades profissionais.

A transformação tecnológica vem impactando continuamente a Medicina, e a cirurgia robótica é um bom exemplo disso. Menos invasiva e com potencial para uma recuperação mais rápida,
essa modalidade está em crescimento no Brasil e já vem sendo realizado há quase 15 anos no
país. A cirurgia robótica também é uma técnica minimamente invasiva, assistida por robôs, em
que todas as manobras são conduzidas pelo cirurgião e executados através do robô, com controle de movimentos feito por meio de joysticks. Com a implantação da cirurgia robótica, os movimentos do cirurgião através do robô ficam mais precisos, aumentando ainda mais a
segurança e a eficácia dos tratamentos.